José Aldo se coloca à disposição do UFC para enfrentar Anthony Pettis

Por Evelyn Rodrigues

Las Vegas, Estados Unidos

Aldo dominou a luta e manteve o título (Foto Eduardo Ferreira)

Durante a coletiva de imprensa pós-UFC 156, realizada na madrugada de sábado para domingo, o chefão Dana White deu a entender que já tem planos para Jose Aldo. O brasileiro, que defendeu seu cinturão contra Frankie Edgar, levando a melhor na decisão unânime dos juízes, pode pegar outro atleta da categoria de cima.

“Acabei de receber uma mensagem de texto de alguém querendo enfrentar o Aldo”, disse Dana, antes de revelar que o autor da mensagem era Anthony Pettis.

Questionado sobre o que achava do duelo, Aldo foi enfático.

“Lutar contra o Anthony Pettis depende do Dana White e do UFC. Sou funcionário e obedeço o que o patrão mandar. Acho que, se me colocarem para lutar com ele, eu tenho que lutar, mas acho que ainda tem um caminho longo, já que está na porta de disputar o cinturão dos leves. Se o Joe Silva e o meu técnico, Dedé Pederneiras, acharem que eu devo subir, eu aceito. Estou feliz de estar ali dentro e vou lutar contra quem colocarem na minha frente”, declarou o brasileiro, que também comentou o duelo equilibrado contra Frankie Edgar.

Edgar reconhece superioridade de Aldo (Foto Eduardo Ferreira)

“O Frankie é um grande campeão, mostrou seu valor nos pesos leves. Treinei para fazer dez rounds, e só eu sei o que eu sofri na academia. Esperava uma luta dura, e quero lutar com os melhores sempre. A luta foi parelha por eu não ter nocauteado. Se eu perdi, perdi o quarto round. Pra mim, ganhei todos. Toda luta para mim sempre vai ser dura, mas um cara que eu sei que sempre vai ser muito duro é o Urijah Faber. Ele já lutou com as duas mãos quebradas. Frankie foi um grande oponente, mas Faber foi o mais difícil que eu já enfrentei”, revelou.

Presente na coletiva, Frankie Edgar também falou sobre o duelo.

“Aldo é o campeão. Não importa sobre quem venceu cada round. Ele venceu a luta e é isso que interessa. Senti que estava preparado para a luta, mas ele é um dos melhores do mundo. José Aldo foi com tudo para a luta. Eu me senti bem, mas tomei uma surra. Fiz lutas equilibradas tanto nos leves quanto nos penas e não senti diferença quanto à dificuldade. Sabíamos que ele seria rápido, era esperada a velocidade dele. Talvez a minha força tenha diminuído um pouco”.