Finalizadora, Ronda afirma: ‘Não quebro braço de ninguém porque quero’

Por Evelyn Rodrigues

Redação, Rio de Janeiro

Rousey é especialista no armlock (Foto Esther Lin)

Ronda Rousey está perto de, enfim, fazer sua estreia no UFC, no próximo fim de semana (23), na edição 157. Escalada para encarar Liz Carmouche, a detentora do cinturão dos galos, tem seis vitórias na carreira e todas por armlock no primeiro round.

Nos duelos contra Julia Budd e Miesha Tate, ambos pelo Strikeforce, Rousey quebrou o braço das duas adversárias, ao encaixar seu golpe favorito. Questionada sobre esse fato em entrevista à Revista TATAME, a lutadora se defendeu.

Ronda Rousey e Liz Carmouche fazem, no próximo sábado, a primeira luta feminina da história do UFC. 

“Quando você é um lutador e está numa posição de ser finalizado, é sua obrigação se proteger. Eu não quebro o braço de ninguém porque quero, mas se a pessoa não bate e eu não finalizar, não ganho a luta”, afirmou.

No entanto, poucos sabem que antes de se tornar uma atleta de MMA, Ronda fez seu nome no Judô. “Rowdy” ganhou medalhas de ouro, prata e bronze nos Jogos Pan-Americanos de Judô de 2004, 2005 e 2006, medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, segundo lugar no campeonato mundial de Judô em 2007, e medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

“Quando decidi parar com o Judô estava em dúvida se tentava a carreira no MMA ou se investia na carreira de salva-vidas. Meu sonho era fazer resgate em alto mar de helicóptero. Mas aí veio o convite para tentar carreira no MMA e até agora tem dado muito certo”, revela.