segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Lineker festeja primeira vitória no UFC e traça meta: ‘Buscar o cinturão’


Lineker festeja primeira vitória no UFC e traça meta: 

‘Buscar o cinturão’

Emocionado, John Lineker mira o cinturão (Foto UFC)
O peso mosca John Lineker, enfim, conquistou sua primeira vitória no UFC. Após a estreia frustrante, quando enfrentou problemas nos bastidores e não conseguiu bater o peso para o confronto com Louis Gaudinot, o brasileiro deu a volta por cima e bateu Yasuhiro Urushitani no UFC China, no último sábado.
No trajeto de volta ao Brasil, Lineker conversou com a TATAME e falou sobre o triunfo na China, rasgando elogios ao adversário.
“O japonês dificultou bastante, procurava se movimentar para evitar o meu Boxe, mas fui achando até conseguir aplicar aqueles knockdowns”, disse o peso mosca. “Faço questão de parabenizá-lo, só eu sei quão forte eu batia, mas o ‘japa’ insistia em levantar de novo. Ele é muito duro”.

Dono de um cartel com 20 vitórias e apenas seis derrotas, Lineker deixa claro qual o seu objetivo na categoria peso mosca do Ultimate.
“Estou muito feliz, pude agora lutar o que sei. Vou buscar esse cinturão para a minha cidade de Paranaguá, e para o Brasil”.

Lineker venceu na decisão dos juízes, em uma das melhores lutas do evento (Foto UFC)
A dura jornada de 48 horas até a China
Até chegar a Macau, na China, John não teve moleza. Para amenizar as 23 horas do voo entre os países, Lineker aceitou o conselho de seu empresário, Alex Davis, e passou uma noite em Paris, na França.
“Estou muito feliz com esta vitória. Desta vez foi bem diferente do que da primeira luta no UFC, quando fui para sem nenhum apoio ou organização”, vibra o atleta, falando sobre o trajeto que percorreu até a Ásia.

A viagem entre Brasil e China durou 48 horas (Foto UFC)
“Agora, pude contar com o meu treinador Marcelo Ribeiro do meu lado, e com o Alex Davis, que agora é meu empresário, e que me acompanhou o tempo todo. Ele estava preocupado, pois essa luta acontecia na China, o que obrigava a gente a 23 horas de voo, enquanto meu adversário vinha do Japão, a apenas cinco horas”, explica, emendando.
“Eu não tinha noção completa das dificuldades que um voo longo desses antes de uma luta trazia, mas o Alex organizou tudo nos mínimos detalhes. Ele dizia isso seria uma vantagem para o japonês e queria fazer o máximo para diminuir essa vantagem. Paramos em Paris por 24 horas, aonde dei uma suada e dormimos para, então, seguir viagem até Macau. É uma grande diferença de fuso horário, chegamos lá de manha, mas o Alex insistiu em não deixar a gente dormir até de noite para eu acostumar logo ao fuso”.
Todo o esforço valeu a pena, garante: “No final das contas fez a diferença. A partir daí, consegui descansar e dormir direito, e quando chegou a luta, pude lutar os três rounds sem cansar”, exalta, mandando o seu recado. “Quero agradecer primeiro a Deus, ao meu treinador, Marcelo Ribeiro, ao Alex Davis, Pretorian, Bradar, Multi Trans, Autoescola Aprovação, Hotel Gamboa, luniar Marítima, Restaurante A BomBone e a todos que me ajudaram”.

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