De braço enfaixado, Jones vibra: “Agradeci a Deus por sair da chave de braço”

De braço enfaixado, Jones vibra: “Agradeci a Deus por sair da chave de braço”

  PVT

Foto: UFC  Entrou como um franco atirador e saiu da batalha como um soldado ferido, porém honrado. Assim foi o desempenho de Vitor Belfort no UFC 152. O carioca graduado faixa-preta de jiu-jitsu aos 17 anos de idade por pouco não choca o mundo e leva para casa o braço do campeão meio-pesado, Jon Jones. O jovem americano que ambiciona superar os recordes de Anderson Silva foi pego numa chave-de-braço quase inescapável e por pouco não sofre uma lesão grave.

Uma chave de braço justa no 1º round quase faz Jon Jones bater e entregar o cinturão dos meio-pesados para Vitor Belfort, no UFC 152, neste sábado, em Toronto. Jones escapou, mas se não acusou o golpe da luta, foi para a coletiva de imprensa com o braço na tipoia. O que o faz ter mais dedicação nos treinos de jiu-jitsu.

“Não tirei o raio-x ainda, mas pode haver um dano. Ainda não sei. Agradeci a Deus por ter conseguido escapar daquela chave-de-braço. Estava com o braço doendo, mas tinha que aguentar para provar aos meus mestres que era guerreiro, que não era só discurso. Sou apaixonado por todas as artes marciais, mas o jiu-jitsu é o que eu tenho que melhorar. O ground and pound foi bom”, analisou o campeão.

Jones garantiu que não se surpreendeu com a insistência de Belfort de puxar a luta para a guarda, se expondo às cotoveladas, e inclusive sofrendo profundo corte no supercílio: “Vitor é faixa-preta do Carlson Gracie. Ele é forte e tem muita confiança em si mesmo no chão. Puxou para a guarda e isso é uma coisa que ele fazia antigamente. Me deu trabalho naquela chave, já estava conformado,e pensei ‘Não acredito que vou perder dessa forma’”, revelou o americano.