Congresso
Brasileiro de MMA nocauteia dúvidas e sagra-se um sucesso
Convidados discutiram os temas mais importantes do esporte
em evento na sexta-feira
O Rio de Janeiro foi palco de um evento de importância sem
precedentes na
história das Artes Marciais Mistas no país. O 1º Congresso
Brasileiro de MMA reuniu
especialistas de diversas áreas do esporte, colocando em
pauta os assuntos mais
importantes do presente e futuro da modalidade que mais
cresce no mundo para o
público que compareceu ao evento. Foi possível inclusive
acompanhar tudo que
acontecia no Congresso em tempo real pela internet,
permitindo que amantes do esporte
de diversas partes do Brasil participassem dos painéis e
enviassem perguntas aos
convidados. A presença ilustre de expoentes internacionais
do MMA foi a cereja do
bolo do evento, destinado a se repetir anualmente – uma
promessa do CEO da
CABMMA, Giovanni Biscardi.
- Temos como objetivo garantir que o esporte seja disputado
no mais alto nível
de profissionalismo e para isso é preciso estar sempre
debatendo e nos atualizando. Este
evento ajudará neste processo ao longo dos próximos anos. O
objetivo é trabalhar
sempre para o desenvolvimento da modalidade – explicou
Giovanni.
Com debates que iam desde a estrutura e atuação da própria
Comissão Atlética
Brasileira de MMA até o âmbito de negócios, patrocínio e
futuro do esporte, um ponto
em especial foi alvo de críticas dos participantes do
Congresso: o projeto de lei
apresentado na Câmara dos Deputados que tornaria proibida a
transmissão de eventos
de MMA na televisão brasileira. Rafael Favetti, Chairman da
Comissão Atlética
Brasileira, tratou do assunto logo no início do evento.
- Precisamos fazer com que as pessoas entendam que o MMA é
um esporte
como qualquer outro, que tem suas regras e características
próprias, mas que é muito
mais seguro do que alguns que transmitidos regularmente na
TV. Quantos jogadores de
futebol não sofreram graves lesões ou até morreram em campo
durante uma partida?
Vamos proibir o futebol também? – questionou.
Deixando de lado o terreno mais polêmico previsto para o
encontro, o Congresso
abordou ainda a formação da Seleção Brasileira de MMA Amador
para a primeira
edição do Campeonato Mundial que acontece no ano que vem, em
Las Vegas, Estados
Unidos. Organizado pela Federação Internacional de MMA, a
IMMAF, a competição
promete abrir portas para novos lutadores conquistarem
visibilidade e levar a
modalidade para um outro patamar.- Há muitos países onde não
existem órgãos q
- Há muitos países onde não existem órgãos que organizam e
se preocupam
exclusivamente com o MMA. Temos que apresentar essa
modalidade para o público,
suas regras e normas, para que ela siga crescendo. A CABMMA
é uma entidade capaz
de unificar e estruturar as Artes Marciais Mistas no Brasil
- atestou Erika Mattsson,
Diretora de Comunicação da IMMAF.
A preocupação com a segurança e lisura do esporte também foi
discutida no
Congresso. Com o crescimento do MMA e o aumento no número de
eventos, atletas e
espectadores é preciso ter cada vez mais atenção e cuidado
para que a saúde dos
competidores esteja garantida e haja a certeza de um combate
justo entre os lutadores.
Michael Mersch, Vice-Presidente de Assuntos Legais do UFC,
ressaltou a importância
desse trabalho, que já é competentemente realizado pela
Comissão Atlética Brasileira.
- O Brasil tem sorte em ter uma organização como a CABMMA
regulando o
esporte no país. Muitas vezes realizamos eventos em locais
que não têm uma Comissão
Atlética própria, como Inglaterra e Japão, por exemplo.
Temos que estimular a criação
de Comissões ao redor mundo para universalizar os protocolos
do MMA – avaliou.
Em salas separadas, os Comitês da Comissão Atlética
Brasileira se reuniram
para tratar especificamente de suas competências. Foram
abordadas questões como a
formação de novos árbitros para atuar nos eventos de Artes
Marciais Mistas, o
protocolo para o controle de TRT (Terapia de Reposição de
Testosterona), o formato
das seletivas nacionais que definirão a Seleção Brasileira
de MMA Amador e muitas
outras, todas importantes para que o esporte se mantenha em
constante evolução e
atualização. Ao final de um longo dia recheado de “trocação”
de idéias, participantes,
público e internautas que acompanharam o Congresso ficaram
com a certeza de que, no
combate contra o preconceito e o amadorismo, o MMA está cada
vez mais próximo de
aplicar um nocaute definitivo e garantir o cinturão de
esporte cativo no coração dos
brasileiros.
COMISSÃO ATLÉTICA BRASILEIRA DE MMA
ENTIDADE DE ADMINISTRAÇÃO DE ARTES MARCIAIS MISTAS DO BRASIL
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