Por Leandro Paiva*
Muitas vezes ouvimos na academia que tal golpe exerce mais pressão sobre o adversário do que outro, de acordo com a técnica e/ou força aplicada somada à posição dos atletas. Um estudo recente foi realizado para descobrir, utilizando técnicas de estrangulamento do Jiu-Jítsu e Judô, se essas afirmações condizem com a realidade dos fatos. Para isso, avaliaram a pressão “nos olhos” (intraocular) de nove lutadores de Jiu-Jítsu em dois golpes de finalização: estrangulamento frontal "da guarda" e estrangulamento frontal "da montada".
Os atletas foram encorajados para suportar o golpe por dez segundos ou poderiam sinalizar desistência caso sentissem que não poderiam tolerar o estrangulamento, ou ainda pela interrupção realizada pelos próprios avaliadores, caso suspeitassem que o voluntário estivesse em risco. Observaram que houve associação entre a técnica de estrangulamento e a variação da pressão “nos olhos” do grupo estudado.
Após a aplicação dos dois diferentes tipos de estrangulamento a pressão reduziu, sendo que no estrangulamento "da montada" a diminuição da pressão “nos olhos” foi significativamente maior do que no estrangulamento "da guarda", sugerindo que, possivelmente, esse golpe seja mais rápido e/ou eficaz para obrigar o adversário a sinalizar desistência do combate.
*Leandro Paiva é o autor do livro “Pronto Pra Guerra – Preparação Física Específica para Luta & Superação”
Site oficial do livro: www.prontopraguerra.com.br
Blog oficial do livro: www.prontopraguerra.blogspot.com
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