quarta-feira, 19 de outubro de 2011

CONVITE 16ª COPA LUIS NETO DE JIU-JITSU



CONVITE
16ª COPA LUIS NETO DE JIU-JITSU


Venho por meio deste, convidar esta conceituada academia, à participar desta grande festa do jiu-jitsu que será realizado no Ginásio Ninimberg Guerra (BERGÃO).
A competição acontecerá em toda as faixas e categorias de BRANCA A PRETA.


v Data: 26 e 27 de Novembro
v VALOR DA INSCRIÇÃO: R$ 20,00
v INSCRIÇÃO ATÉ DIA 21 DE Novembro .
      
                                                     
v As inscrições deverão ser feitas dentro dos prazos estabelecidos acima, na sede da FAJJE no endereço: Rua Comendador Matos Areosa, 423-Santo Antônio (próximo a antiga garagem da SOLTUR (PROSAMIM do Santo Antônio)

ABSOLUTOS: Valor 10,00 no ato da inscrição - OS NOMES DEVERÃO SER INSCRITOS NO ATO DA ENTREGA DA LISTAGEM DAS EQUIPES.


PREMIAÇÃO

MEDALHAS - 1º, 2º 3º LUGAR 
ABSOLUTO – MEDALHA + kimono STOCKY
ACADEMIA TROFÉU -1º LUGAR: R$1.000,00
                                         2 º LUGAR: R$300,00
                                         3º LUGAR: R$200,00



INFORMAÇÕES:9117-5444/3088-7710

quarta-feira, 12 de outubro de 2011


Luta Corporal Indígena

Antes do Jiu-Jitsu e da Capoeira, no Brasil já se praticavam lutas corporais entre os indíginas, como as conhecidas Huka Huka, Idjassú e Aipenkuit

Por Leandro Paiva

Não sabemos se o principal motivo é pela nossa latente descendência amazônica e fisionomia indígena aparente, mas o fato é que temos verdadeiro fascínio pela cultura étnica. Em especial, pelas culturas de origem ameríndia e africana, das quais colecionamos artefatos artesanais.
Vale ressaltar que, nesse contexto, as lutas corporais estão inseridas como papel relevante dentro de ritos e crenças que constituem a cara, corpo e voz desses povos.
Assim, neste artigo, optamos por versar sobre as Lutas Corporais Indígenas. Em outra oportunidade, já havíamos abordado, bem antes do surgimento do Brasilian Jiu-Jítsu, Capoeira e, até mesmo das diversas lutas que aportaram no Brasil, já existia por aqui outras formas de luta.
De fato, as lutas mais antigas praticadas no Brasil podem ser consideradas, a princípio, as Lutas Corporais Indígenas que, diferente do que se imagina, em vez de importante fundamentação marcial (com técnicas bem organizadas para utilização em guerras), foram e são, majoritariamente, reveladas em disputas ritual-comemorativas.
Se considerarmos alguns registros antropológicos, nos quais revelaram presença de nativos organizados em tribos anteriores a 5.000 a.C, bem antes do descobrimento do Brasil, seguramente podemos afirmar que as Lutas Corporais Indígenas são as mais antigas praticadas em solo brasileiro.
Na atualidade, são realizadas por homens e mulheres, e está inserida na cultura de diversos povos indígenas como os Xinguanos, Bakairi e os Xavante, os quais realizam a Luta denominada de “Huka Huka”.
Os Gavião Kyikatêjê/Parakatêye, do Pará, praticam o “Aipenkuit” e os Karajá praticam o “Idjassú”.
Segundo especialistas da FUNAI, as Lutas Corporais Indígenas foram inseridas nos Jogos Indígenas desde a primeira edição, apenas como apresentação. Sempre foi grande o desejo de realizar uma competição de lutas corporais entre diversas tribos. Entretanto, essa possibilidade é pouco provável em função da grande diversidade de estilos de luta e técnica. Enquanto algumas etnias iniciam a lutam em pé, outras adotam o modelo de iniciar com os lutadores ajoelhados no chão, caso do Huka Huka.
O Huka Huka inicia quando o “dono da luta” caminha até o centro da arena de luta e chama os adversários pelo nome. Os lutadores se ajoelham girando em círculo anti-horário, até se entreolharem e se agarrarem, tentando projetar o adversário ao solo.
No Idjassú, os atletas iniciam a luta em pé, se agarrando pela cintura, até que um deles consiga projetar o adversário. O atleta vencedor abre os braços e dança em volta do oponente, cantando e imitando uma ave.
O Aipenkuit têm certa semelhança no desenvolvimento da luta com o Idjassú. Não existe um juiz, e sim um observador indígena denominado de “dono da luta”, cabendo aos atletas, reconhecer a derrota, vitória ou empate.
Apesar de não existir pelas etnias prêmio para o vencedor da luta, há reconhecimento e respeito de todos. Não obstante, especificamente no caso do Huka Huka, aos grandes campeões é reservada a honra de participar ativamente do ritual denominado de Kwarup, no qual podem retirar um dos cintos de algodão de um tronco de árvore de mesma nomenclatura dada ao ritual.
O Kwarup é um ritual de homenagem aos mortos ilustres celebrado pelos povos indígenas da região do Xingu. O rito é centrado na figura de Mawutzinin, considerado o primeiro homem do mundo em sua mitologia. Como citado, Kwarup também é o nome de uma madeira. Originalmente, teria sido um rito que objetivava trazer os mortos de volta à vida.
Tipicamente o ritual inicia com a chegada de grupos de índios de diversas aldeias, em meio a muitas danças. Depois alguns índios vão ao mato e cortam um tronco de kwarup e constroem uma cabana de palha em frente à Casa dos Homens, e sob ela fincam o tronco no chão.
É na manhã seguinte que se inicia a outra etapa do ritual. Os índios se aglomeram e começam as lutas de Huka Huka, primeiro, entre os campeões das diferentes tribos e, depois, lutas simultâneas, principalmente, entre indivíduos mais jovens que ainda não se firmaram como bons lutadores. Existem relatos de que existem momentos nos quais haja perto de 30 lutadores, simultaneamente, em atividade.
É observado que muitos lutadores se pintam com traços de peixe no corpo e outros com traços de onça. As pinturas fazem menções à narrativa mitológica indicando a luta dos peixes contra as onças.
Para concluir e ilustrar melhor este artigo adicionamos adiante material audiovisual para apreciação dos leitores.

Referências
1) Revista USP, Dossiê Surgimento do Homem na América, n.34, junho/julho/agosto, 1997;
2) www.funai.gov.br

segunda-feira, 10 de outubro de 2011




Pederneiras comemora vitória inteligente de Aldo: “Florian o fez pensar muito”

  Colin Foster

Foto: Arquivo pessoal
Dedé disse que José Aldo não sobe de categoria por enquanto
Dedé disse que José Aldo não sobe de categoria por enquanto
José Aldo manteve novamente o cinturão dos pesos pena do UFC, mas pela segunda vez seguida a luta teve que ir para a decisão dos árbitros. Diante de Kenny Florian, ele teve que fazer um jogo inteligente e ser agressivo mesmo quando o adversário buscava a luta amarrada. Inteligente, ele convenceu os três árbitros a lhe darem quatro dos cinco rounds.

A atuação madura e a capacidade de fazer a mudança de plano de jogo deixaram seu treinador, André Pederneiras, orgulhoso. Em entrevista exclusiva ao PVT, o líder da Nova União se disse surpreso com Florian, mas disse que essa não foi a luta mais dura da carreira do pupilo.

“Foi a que ele mais teve que pensar antes de se expor. Considero o combate contra o Hominick mais duro, porque em pé ele tem poder de nocaute, coisa que o Florian não tem. O Florian jogou na cadência que esperávamos, com golpes sem muita pressão, e cada round a gente via nitidamente que ele caia de produção. O jogo de quedas dele eu não esperava tanto e isso deu uma travada em nossa estratégia”, analisou.

Confira abaixo o bate-papo na íntegra, no qual Dedé, entre outras coisas, descarta, por ele, uma subida de peso de José Aldo para os leves. “Ainda há muitos desafios até 66kg”.

PVT: Qual sua avaliação geral da luta entre José Aldo e Kenny Florian?

André Pederneiras: O José Aldo estava preparado para nocautear, mas o Florian fez um jogo de só botar pra baixo e isso travou o Aldo. Ele se soltou o suficiente para ganhar a luta, mas poderia ter nocauteado, e até tentou algumas vezes, mas o Florian entrou bem nas pernas e conseguiu derrubar algumas vezes, com o Aldo se levantando em todas. Mas isso deu uma travada na nossa estratégia, porque não esperava que ele fosse botar para baixo hora nenhuma. Preferimos dar uma segurada.

PVT: A experiência do Florian contou para fazer essa luta chegar aos cinco rounds?

André Pederneiras: Se para para pensar, o José Aldo é um garoto de 25 anos, estava fazendo sua segunda luta no Ultimate. O Florian tinha 16 lutas, está acostumado com essa pressão que é diferente de qualquer evento, mesmo do WEC. Tira o cinturão do Aldo, e põe um cara com duas lutas contra um de 16, esse mais experiente tem uma baita vantagem.

PVT: Foi a luta mais complicada para o José Aldo? O Kenny Florian foi o primeiro a fazê-lo pensar mesmo durante a luta.

André Pederneiras: Não considero a mais dura, mas foi a que ele mais teve que pensar antes de se expor, com certeza. Considero o Hominick mais duro, não no quesito de ter mais lá e cá, mas porque o Hominick em pé tem poder de nocaute, coisa que o Florian não tem. Luta dura, hoje em dia, para mim, é quando o cara dá um direto e o outro sente, ou quando fica uma troca intensa de golpes. O Florian não fez isso, mesmo que revidasse. Ele jogou na cadência que esperávamos, com golpes sem muita pressão, e cada round a gente via nitidamente que ele caia de produção.

Você orientou o Aldo a fugir do clinche e isso não aconteceu. Por quê?

Não foi questão de indisciplina, nós conversamos sobre isso depois. Ele disse que toda hora que tentava fazer alguma coisa, o Florian vinha e agarrava. Para não ficar rodando o tempo todo no octógono, prefeiu ficar no clinche e matar o ímpeto de quedas do Florian.

O José Aldo aparentou estar com muito mais resistência nessa luta do que contra o Hominick.

O ritmo da luta contra o Florian foi muito mais lento que contra o Hominick. Dessa vez foi mais fácil administrar o gás e se a luta começasse no sexto round, ele estaria tranquilo. O Aldo vai bem preparado sempre, mas quem tá de fora não entende que ele espancou o Hominick 22 minutos. Você sabe o que é isso? Quero ver não cansar. É muita coisa. Se comparar o número de golpes das duas lutas, vai ver a diferença.

Houve algum problema no UFC 129? Como foi o corte de peso para essa luta?

Não teve problema nenhum no UFC 129, aconteceu o normal. Ele perdeu 10kg em Toronto e nessa ele perdeu 9, mas dois dias antes é a mesma coisa. Na mídia há uma explosão, gente achando absurdo, mas ele já faz isso com a equipe desde sua primeira luta de MMA. É algo normal para quem quer chegar ao alto nível. Só tem que saber fazer e adaptar para cada atleta. Não é uma receita de bolo, tem que mexer. O José Aldo comeu algo que lhe fez mal em Houston e teve diarreia, chegou a ficar mais leve do que queríamos e aí ajustei a dieta para não ficar muito leve na luta.

O José Aldo vai subir de peso para lutar entre os leves?

Na minha cabeça ele continua na mesma categoria, sem problema algum. Ele pode ser convidado a subir, mas não vai abandonar os penas. Tem muito desafio ainda nesse peso, ele chegou agora, foram duas lutas. Também tem bastante gente dos leves que vai descer. Existem muitos desafios antes de pensar em subir de peso.

Acredita, então, que o peso pena vai gerar interesse também do pessoal dos leves?

Essa categoria é empolgante, tem porrada o tempo todo. Tem gente que não vai ter condição de ser campeão até 70kg, gente muito bem preparada, de técnica apurada, que não vai chegar perto disso e que talvez tenham chance se descer.

PVT: Qual foi sua opinião do Kenny Florian depois de fazer parte das duas primeiras lutas dele entre os penas?

Pederneiras: Ele é duro para qualquer categoria, provou isso, não fez feio em nenhuma. Agora ele tem que focar na categoria que quer ficar e me surpreendeu lutando entre os penas. Não esperava que ele fosse jogar tão bem, achei que fosse ter menos gás e não se recuperar tão bem.

PVT: Em que essas duas lutas no UFC auxiliaram no crescimento dele e da Nova União?

Pederneiras: O Júnior cada vez mais se sente em casa no UFC. Mesmo com cinturão, ele chegou como visitante e agora é um cara que já sabe como são as coisas, está mais adaptado às regras. A tendência é só crescer. A cada luta se aprende algo novo que pode servir para o próximo. Normalmente a cada luta que vou pego um detalhe novo para o treino, como de que maneira perder peso, recuperar, treinar... Detalhes fazem diferença. A Nova União soma 417 lutas desde 2006 e depois disso você acaba aprendendo alguma coisa, mesmo que erre bastante também.

A consolidação do Aldo, então, é a consolidação da Nova União?

Pederneiras: A equipe está começando a aparecer mais e muito disso é por conta do José Aldo. Mas se virarem mais os holofotes para dentro da nova União vão ver a quantidade de atletas esperando oportunidades para aparecer lá fora. São excelentes lutadores que podem almejar ser grandes campeões como o Júnior, o Marlon Sandro, e tantos outros. Queremos dar cada vez mais oportunidade aos atletas de lutarem fora do país.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

UFC 136: Jose Aldo Pre-fight Interview

ENTREVISTA COM JOSÉ ALDO JÚNIOR

José Aldo entrevista a TATAMEsábado, 01 de outubro de 2011 - 09:00:01Por Erik Engelhart

Campeão peso pena do UFC, José Aldo concedeu uma entrevista exclusiva a TATAME, um dia antes de embarcar para os Estados Unidos, onde defenderá o cinturão contra Kenny Florian, dia 8 de novembro. No bate-papo que você confere abaixo, Junior se mostrou bastante confiante na vitória e garantiu que vai fazer de tudo para que seus fãs não sofram com uma luta de cinco rounds, não se mostrou temeroso com a maior envergadura de Florian e garantiu que vai cair pra dentro. O casca-grossa comentou os pontos fortes do americano e disse como neutraliza-los, entre outros assuntos que você confere abaixo.


Como foi a preparação para defender o cinturão dos leves contra o Kenny Florian?


Os três meses de preparação foram ótimos, esse é o tempo que a gente perde para se condicionar para uma luta, estou me sentindo muito bem graças a Deus e agora é chegar lá e fazer tudo o que a gente treinou. Eu procuro sempre estar treinando direto, abdico de várias coisas como noitadas ou festas, pois essa é a minha vida, ninguém me obrigou, eu escolhi esse lado da vida e tento ser muito profissional.
                              
Mas deve ter uma hora que você quer dar uma relaxada, uma abstraída...

O máximo que eu faço é pegar um cinema, mas não chego depois de meia noite em casa. O vídeo game é um grande parceiro também, quando eu chego em casa cansado vou logo jogar um futebol, adoro o Pro Evolution. Outra distração também é ir aos jogos do Flamengo, que é o meu grande lazer, esses são os meus hobbies. Não bebo, não fumo e minha diversão está nessas pequenas coisas.

O Kenny Florian tem uma envergadura maior do que a sua e é mais alto do que seu último adversário, o Hominick. Isso lhe preocupa?

Na realidade, Hominick é mais baixo do que o Florian, mas tem uma envergadura maior, então estou acostumado. Já lutei inclusive com o Jonathan Brookins, que é maior do que esses dois adversários e era canhoto, praticamente o mesmo jogo. Meus companheiros mais altos da equipe, como o Leo Santos e o Beição procuraram imitar o jogo do Kenny. Trouxe também um atleta do Boxe Olímpico lá de Salvador, o Davi. O Diego Nunes já lutou com o Florian e me passou algumas situações, falou que ele é um cara muito calmo, experiente e que espera a hora certa.

Você acha que uma boa saída para essa diferença de envergadura é minar a base dele com seus poderosos chutes baixos?

Com certeza. Vai ser estilo cortar árvore, a gente começa por baixo largando a lenha e quanto mais o machado pegar, já viu né? (risos).

Faixa-preta da Nova União, BJ Penn encontrou no Jiu-Jitsu a forma de vencer o Florian, finalizando-o com um mata-leão. Você acredita que se botar ele pra baixo, levará vantagem?

Acredito que sim. No meu ponto de vista, o Jiu-Jitsu que eu tenho dá para fazer uma boa luta com o Kenny e quem sabe me sobressair. Ele é muito bom quando fica por cima, mas quando fica por baixo não faz nada, só aplica algumas cotoveladas da guarda fechada. A partir do momento que a guarda dele abre, quem lutou com ele acabou levando vantagem. Eu treinei bem e estou afiado para todas as situações que a luta me levar, se ele quiser trocar em pé, eu aceitarei e se ele quiser fazer chão, também. Vou chegar lá e cair pra dentro.

Onde acha que ele é perigoso e você deve ficar atento?

A experiência dele é algo considerável e as cotoveladas também não podem ser menosprezadas, pois ele usa muito bem desse artifício, tem cotoveladas muito boas, além de aplicar uns bons chutes, tem um chute alto muito bom. Tenho que ficar ligado nessas armas dele, que com certeza a gente vai neutralizar.

O Kenny chegou a declarar em entrevista a TATAME, que iria para a trocação com você...

Toda a luta tem que começar em pé, mas eu sinceramente não acredito que ele vá vir para a trocação comigo, ele não vai se arriscar. Ele é um cara que não põe o dele na reta, pode ver as lutas dele e você vai ver que ele não chegou trocando em nenhuma, ele sempre entra fintando um jab ou um cruzado e procura agarrar e levar para a parte que ele é melhor.

Você fez uma “homenagem” ao seu último adversário, o Mark Hominick? (Aldo tem as “caveiras” de alguns adversários que ele derrotou tatuadas no ombro)

Não homenageei ele não (gargalhadas). Isso é um privilégio dos que foram nocauteados por mim, e como derrotei ele por pontos, não fiz essa homenagem, é só para os caras que eu nocauteei mesmo. Fiz uma excelente luta com ele, mas não deu pra nocautear, não teve como.

O UFC tem planos de fazer um grande show em Manaus, sua terra natal. Após ficar de fora do UFC Rio, essa oportunidade não pode passar batida...

Já fiquei de fora do Rio, que é a minha casa e não quero mais ficar de fora dessa festa. Se rolar mesmo lá em Manaus, eu como caboclinho da terra, não posso ficar de fora, tenho que estar lá nesse evento, que com certeza vai bater todos os recordes lá.

O seu treinador, André Pederneiras, chegou a vetar você de dar entrevistas uma época para apenas se concentrar nos treinamentos. De que forma essa interrupção da “maratona midiática” lhe ajudou a manter o foco?

Isso me ajudou muito, fez eu ficar focado apenas nos treinamentos. O meu treinador viu que o excesso de entrevistas estava fazendo com que eu desse uma desfocada... Eu tinha que ir em vários eventos, viajar pra São Paulo e outros estados, estava muito corrida a minha vida. Por isso o Dedé me deu uma vetada, para que eu mantivesse o foco.

Então não é que o campeão estava de salto alto, como as vezes acontece?

Sei que acontece, mas não comigo. Fiz isso apenas para poder focar no meu trabalho, sempre que passa a luta, eu vou lá e dou entrevistas, não tenho problema nenhum com isso, até gosto. Foi apenas por uma questão profissional. Me afastei para ficar treinando, para só pensar nisso e defender o meu cinturão com êxito.

Que você é flamenguista todo mundo sabe, mas como anda a sua relação profissional com o clube? Vai sair ou não um patrocínio?

Eu sou torcedor fanático e isso nunca vai mudar. Mas a questão do patrocínio a gente ainda está vendo, tenho uma pessoa que está correndo atrás disso, estamos na expectativa de fechar, ainda não aconteceu, mas quem sabe ainda role no futuro?

O que seus fãs podem esperar dessa sua segunda defesa de cinturão? Não vai fazer eles sofrerem durante cinco rounds, vai?

Eu espero que não (risos). Me preparei para buscar a finalização ou o nocaute e vou cair pra dentro, serei um atacante. Mas caso eu não consiga encerrar a luta antes do previsto, farei durante os cinco rounds o máximo para os fãs não sofrerem. Um abraço a todos os fãs que me acompanham e podem ter certeza que o José Aldo vai pra cima.